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PUXADA PELO ETANOL, ALTA EM PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS ATINGE 21,6% EM 12 MESES

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Após quatro meses de alta no etanol e três na gasolina, combustíveis estabilizaram-se em março
Em março, os preços médios dos combustíveis registraram variações discretas em relação aos valores apurados no mês anterior. A gasolina comum e o etanol apresentaram uma redução média de 0,2% nos respectivos preços, sendo encontradas, respectivamente, por R$ 6,422 e R$ 4,427 por litro. A tendência de queda foi acompanhada pelo diesel (comum e S-10), que ficou marginalmente mais barato (-0,4%). O GNV, em contrapartida, ficou 0,5% mais caro nos postos nacionais, em média.
Os dados são do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em termos regionais, os preços por litro da gasolina comum apresentaram variações significativas, sendo os maiores valores encontrados no Norte (R$ 6,860) e no Nordeste (R$ 6,479), e os menores no Sudeste (R$ 6,260) e no Centro-Oeste (R$ 6,468). Para o caso do etanol, o quadro é similar, com os preços mais altos em postos do Norte (R$ 5,282) e Nordeste (R$ 4,924), enquanto os menores valores se concentraram nas regiões Sudeste (R$ 4,314) e no Centro-Oeste (R$ 4,427).
Apesar da acomodação na ótica mensal, o cenário ainda é marcado por uma tendência generalizada de aumento nos preços. No acumulado do primeiro trimestre de 2025, em particular, todos os combustíveis estão mais caros para os brasileiros, com o etanol destacando-se com um aumento de 6,3%, seguido pelo diesel, tanto em sua variante comum (4,8%) quanto S-10 (4,7%). Na base comparativa dos últimos 12 meses, as altas registradas nos preços médios, além de abrangentes, são bem mais expressivas, sob a liderança do etanol (21.6%), gasolina comum (10,3%) e aditivada (10,1%), diesel comum (8,5%) e S-10 (8,4%).
De acordo com o Indicador de Custo-Benefício Flex, em março de 2025, o preço médio do etanol correspondeu a 72,3% do valor da gasolina comum, o que, considerando o rendimento dos combustíveis, favoreceu a escolha pela gasolina em diversas regiões. O patamar acima de 70% favorece a vantagem de preço do etanol sobre a gasolina, tornando o abastecimento com gasolina melhor em termos de custo-benefício. No Ceará, por exemplo, esse indicador correspondeu a 81,9%, tornando a opção fóssil muito mais econômica em relação à alternativa renovável. Em contraste, as variações e níveis de preço por região mostram um cenário um pouco mais favorável para o etanol em postos sediados em São Paulo, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Já segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), em março, o preço médio do litro do etanol foi de R$ 4,51 nos postos de abastecimento do país, registrando estabilidade na comparação com a média de fevereiro. O preço médio da gasolina também se estabilizou no mesmo período, com o combustível sendo comercializado novamente à média de R$ 6,49. A estabilização nos preços médios dos combustíveis verificada em março interrompe uma sequência de quatro meses de alta para o etanol e de três meses para a gasolina.
Na análise regional, contudo, algumas regiões apresentaram leves variações, enquanto outras acompanharam a estabilização do recorte nacional. O etanol teve sua maior alta em março registrada na Região Norte, de 0,77% ante fevereiro, com valor médio de R$ 5,23, o maior entre todas as regiões para o biocombustível. O preço médio mais baixo do país para o etanol foi encontrado nos postos de abastecimento do Sudeste, a R$ 4,41, mesmo valor médio de fevereiro.
O Sul foi a única região a apresentar alta para a gasolina (0,47%), com preço médio de R$ 6,48. Já a maior queda do combustível foi no Sudeste, de 0,16%, com preço médio de R$ 6,32, menor valor médio do país. O Norte foi a região com a gasolina mais cara: R$ 6,96, mesmo valor registrado em fevereiro.
Na análise por estados, o etanol apresentou sua maior alta do período no estado do Amazonas, onde passou a custar R$ 5,48 – maior valor entre estados do Brasil em março -, após alta de 3,79%. O estado com o etanol mais em conta para o motorista no período foi São Paulo, onde o preço médio registrado foi de R$ 4,28, mesmo valor de fevereiro. O Rio Grande do Norte apresentou a maior queda para o biocombustível em março, de 3,38%, recuando ao preço médio de R$ 5,14.
O Amazonas também registrou o maior aumento da gasolina: de 1,53%, chegando ao preço médio de R$ 7,31. A maior queda da gasolina entre estados, de 1,77%, ocorreu no Rio Grande do Norte, que registrou média de R$ 6,65. O Rio de Janeiro teve a gasolina mais em conta: R$ 6,26, mesmo após alta de 0,16% observada na comparação com fevereiro. O Acre apresentou aumento de 0,66% no preço da gasolina, e com isso teve o combustível mais caro do país em março, com preço médio de R$ 7,62.

FONTE: 04/04/2025 – MONITORMERCANTIL

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